Na última New York Fashion Week, um dado chamou a atenção de marcas e profissionais de comunicação: a Calvin Klein alcançou 12,9 milhões em score de engajamento, segundo a ListenFirst — um crescimento impressionante de 1.168% em relação ao desfile anterior (WWD). O responsável por esse salto foi Jungkook, astro global do BTS e embaixador da marca, cujo fandom mobilizou milhões de interações no X (antigo Twitter) e colocou a Calvin Klein no topo do ranking digital.
O poder dos fandoms no marketing digital
Esse episódio reforça como os fandoms se transformaram em veículos de mídia digital. Mais do que fãs acompanhando seus ídolos, são comunidades altamente organizadas, capazes de gerar milhões de interações em poucas horas. Eles criam conteúdos originais, replicam hashtags e constroem narrativas coletivas que ampliam o alcance de uma marca para muito além dos seus canais oficiais.
Fandoms e engajamento: lições para marcas
O fenômeno não é novo, basta lembrar a influência das comunidades de K-pop em votações online e campanhas sociais. O caso da Calvin Klein mostra que as marcas de moda e lifestyle estão aprendendo a incorporar essa energia em suas estratégias. Em tempos de economia da atenção, o fandom é um dos catalisadores mais poderosos de engajamento digital.
Para publicitários e profissionais de relações públicas, a lição é clara: não basta contratar um rosto famoso, é preciso ativar a comunidade que acompanha esse rosto. O retorno vai além do alcance imediato, gerando reconhecimento de marca, conversa espontânea e, principalmente, vínculo emocional com grupos que orbitam seus ídolos.
O futuro das passarelas no universo digital
Em 2026, a passarela não termina no fim do desfile. Ela se estende pelas timelines, hashtags e trends globais, mostrando que os fandoms não são apenas espectadores: eles são os protagonistas do espetáculo digital.
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